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  • Foto do escritorHenne Danif

GARIMPANDO RECURSOS



A conversa sobre captação de recursos está produtiva demais da conta… por isso mesmo, vale a pena mais um dedim de prosa sobre o assunto!

A partir de quando você opta por buscar recursos externos, é fundamental escolher a fonte desses recursos, planejar e organizar todas as finanças, ter todos os números na ponta do lápis e as planilhas de modelagens de crescimento fixas na memória.

Então… não saí daí não, meu fiii! Bora apreender mais um conteúdo precioso!


FONTE PRECIOSA

Diversos fatores influenciam na escolha da fonte de captação. Por isso, é preciso entender bem as dinâmicas de mercado. Atente-se sobre:

  • Maturidade Empresas mais maduras são entendidas mais facilmente pelo investidor. Modelos inovadores ou menos provados tendem a ter menor aceitação pelo mercado de capitais.

  • Fluxo de caixa Se o fluxo de caixa da empresa é previsível, resistente a variações, possivelmente você terá mais acesso a capital, com menor custo. Imprevisibilidade e métricas obscuras, bem como sazonalidades de mercado, geram insegurança.

  • Tendências de mercado Os mercados são cíclicos e podem estar turbulentos em alguns momentos. Entender a dinâmica do mercado é essencial para saber a hora de captar recursos.


VEJA ALÉM DO HORIZONTE

Antes de captar, você tem que modelar cenários. Quanto sua empresa cresceria sem os recursos? Lembre-se sempre de que o capital é o combustível do crescimento das empresas, mas, em um mercado consolidado, é natural que as boas empresas cresçam organicamente.

Nunca pense na questão do capital como uma restrição — e sim, como uma oportunidade de acelerar. Você vai precisar demonstrar para o mercado que o capital simplesmente vai acelerar uma empresa campeã.


  • quais os recursos?

Será preciso demonstrar a finalidade do capital. Como os recursos serão utilizados? Sua empresa tem carência de capital de giro? Equipe? Marketing?

Seu modelo deve deixar claro, para o credor ou investidor, onde você estará colocando os novos recursos.


  • quanto custam?

É preciso, antes de sair para captar, saber exatamente quanto vai custar cada real investido em sua empresa — seja em ações, juros ou garantias.

Dimensione o tamanho do bolo que você vai dividir com o investidor, e garanta que os objetivos de ambos estejam alinhados.


  • quando embolsar?

Isso depende da velocidade em que os recursos serão dispendidos. A captação é suficiente para você chegar aonde planeja? Em que momento do plano ocorrem grandes descapitalizações? Quanto tempo o dinheiro vai durar?


  • qual é sua garantia?

Se você está captando empréstimos, levante as possíveis garantias que você poderia oferecer e utilize-as para abaixar os juros.


  • qual a fonte adequada?

Cada tipo de recurso tem sua particularidade, e cada empresa é única. Entenda as limitações e características do investimento para ter um plano eficiente.

• uma empresa de tecnologia, com mercado ainda inseguro e um modelo não validado, provavelmente levantará recursos de capital de risco.

• uma empresa que tem muitos contratos e recebíveis pode utilizá-los como garantia para conseguir aportes de capital com baixos juros.

• uma empresa de biotecnologia, que investe muito em pesquisa e desenvolvimento, tem o perfil ideal para projetos de subvenção econômica.



O conteúdo deste post foi extraído do e-book FINANCIE SEU SONHO: GUIA ENDEAVOR DE ACESSO A CAPITAL PARA EMPREENDEDORES.

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